Ataque de riso

Vou te fazer uma pergunta, seja bastante sincero: qd foi seu último delicioso ataque de risos? vc lembra?

O meu foi hoje. Demorou uma tarde inteira pra passar. Queria q vcs tivessem visto; mas vou tentar contar.

Na foto, vcs vêm a tia rose e a tia sheila, na sala q enfeitamos pro natal. Mas eu quero q vcs prestem atenção ali, nakela porta, atrás delas. Estão vendo q ela está “fechada” por uma grade, e q tem um mundaréu de brinquedos lá fora? Pois é desse cenário q eu preciso pra contar a história de hoje.

Eu trabalho com uma senhora excessivamente feliz. A Rosi (não a da foto!). Ela já tem lá seus qse 40 anos; tem tatuagem, faz faculdade... ela não pára um minuto! Caso vcs n saibam, ficam sabendo agora: trabalhar com crianças, cansa! E, naquela hora q ta todo mundo ESGOTADO, lá está a Rosi, se rastejando com eles por baixo dos castelinhos (q só ela e as crianças conseguem atravessar!).

Enquanto eu enxia o saco d td mundo passeando d uma sala pra outra, a Rosi passou o ano passado inteiro trabalhando com crianças de dois anos. Então ela tem certo costume e experiência, já. Só q agora em janeiro a colocaram pra trabalhar com crianças de até um ano... E ela espera uma interação deles que não existe! e foi numa dessas q presenciei a cena mais engraçada do ano.

Estávamos só nós 2 dentro da sala, num horário em q metade das crianças estavam dormindo, e a outra metade, acordando. Ela cuidava das crianças acordadas, e eu ninava as crianças q estavam dormindo. Daí uma criança pediu um brinquedo q estava do outro lado da grade. Lembram da foto? Exatamente. Daí a Rosi fez o q fazia com as crianças d dois anos: passou a criança pro outro lado da grade, dizendo “traz aqui o brinquedo, q a tia pega!”. A intenção era q a criança puxasse o brinquedo ao alcance da Rosi, e então ela voltaria a criança e o brinquedo pra dentro da sala. Mas é claro q não foi isso q aconteceu. A criança fugiu pelo solário aEHUAEhUAEhaeue

A Rosi, em vão, foi chamando pela menininha: “Fulana, aki, ó! Pega aki pra tia!”
Nisso, a grade já estava repleta de expectadores recém-acordados. Qdo a Rosi percebeu q estava em vão tentando fazer com q a menininha a obedecesse, ela debruçou na grade, a fim de alcançar o brinquedo e prender a atenção da garotinha. E eu olhando. Foi quando o pezinho da grade, ali no canto inferior direito, que prende a grade na porta, quebrou. E, em câmera lenta, foram todos pro chão.

Gente, foi um show. Eu travei. Só percebi q tinha q ajuda-los qdo uma menininha gritou, assustada. Mas eu n consegui ajuda-los, pq eu tava rindo MUITO. Muito, demais! Nisso um monte d gente chegou na sala, alvoroçados pelo barulho. Foi minha deixa pra sair, tomar um ar, uma água, tentar parar de rir. Mas foi inútil. Eu chorava, chorava.. não tinha mais fôlego. estava vermelha, tremia com o copo d’água na mão. Até vieram me consolar, axando q eu estava chorando. E eu n conseguia dizer q estava rindo, e ria mais ainda pela situação. Meia hora depois, um teço mais calma, contei o q tinha acontecido. Não contente, ainda dei a idéia deles assistirem à gravação da câmera de segurança, q pegou tudo AHEUAEUHEAUHEAUHAEUEA

Carlos disse que, depois dessa, vou pro inferno. Vou tentar reduzir minha pena. Fazer boas ações pra, em vez de passar a eternidade lá com a Carol, tentar passar só meia eternidade.. AHEUaheUEA